sábado, 13 de agosto de 2016

INSIDE


Difícil descrever a experiencia que é jogar INSIDE, jogo desenvolvido pela Playdead, estúdio também responsável por LIMBO, desta vez conseguiram melhorar o que já era bom.

Assim como em Limbo o jogo não explica nada, não sabemos quem é o garoto de camiseta vermelha e  por que ele esta ali, o jogo começa com o garoto no meio da mata, e parece estar fugindo, alguns vigilantes parecem estar a sua procura, e logo o garoto e perseguido por cães. 


Na fuga acabamos por chegar no que parece ser uma pequena fazenda, e nos deparamos com um porco que nos ataca aqui temos o primeiro puzzle, que consiste em pular sobre o porco e fazer com que ele abra caminho, dentro do galpão é onde encontramos a primeira gamic do jogo, um capacete de controle mental preso por um cabo, quando o garoto esta ligado a ele consegue controlar as pessoas que parecem estar zumbificadas, antes disso vemos que os porcos em uma especie de vermes presos em suas bundas, será que os vermes controlam as pessoas como em limbo? Mas porque o capacete qual a ligação dele com os vermes?

Dai pra frente o garoto entra mais e mais no que parece na verdade ser uma fabrica/laboratório sei la, e percebemos que na verdade ele esta invadindo e não fugindo, alem do capacete é possível usar um submarino, algumas plataformas com temporizadores, mas no geral e puxar alavancas empurrar caixas e controlar os outros humanos para resolver os puzzles do jogo. 

As mudanças de cenário são puco variadas, e achei excessivo o uso de água e lugares submersos, existe ainda uns inimigos que lembram sereias e te perseguem debaixo d'água. 

Como o jogo não explica nada, ficar divagando por cada situação do jogo e ficar montando teorias do por que aquilo aconteceu, e do porque daquele final, acho que isso aumentou bastante o interesse  do publico pelo jogo.

Mas pra mim o polimento é o ponto alto, tudo é muito bem feito, a movimentação do personagem as animações de morte de interação com objetos, realmente para um jogo de plataforma de 2 horas de duração 6 anos de desenvolvimento foram realmente bem empregados. 

Não quero comentar muito sobre o que ocorre conforme vamos adentrando a fabrica/laboratório mas a verdade e que o final do jogo é de explodir cabeças é também anti-climático, muitas teorias surgiram sobre o porque o garoto estava ali, quem o enviou, se tudo era parte de um experimento e etc.

O jogo tem dois finais, o segundo consiste em achar todas as bases da hive e desliga-las, alem de fazer um código musical para abrir o segundo final. 

Ha sei la ainda não sei bem como digerir INSIDE, pra mim um dos melhores jogos do ano, e ao mesmo tempo o mais controverso, eu me diverti muito com as teorias, sobre master hive, controle mental e etc. 

O estranho é que inicialmente eu imaginava que era um jogo com uma narrativa tipo a do livro1984 de George Orwell sobre autoritarismo do governo futuro distópico e por ai vai, mas nada haver ficou apenas na primeira impressão, acho que foi por que depois que vi o primeiro anuncio do jogo não fui atras de mais nada sobre o jogo. 

Recomendo mundo que você gaste preciosas 2 horas da sua vida nesse joguinho, tenho certeza que serão muito bem apreciadas.